André assentiu com a cabeça:
- Desculpe, de manhã tive que comparecer a um julgamento, então liguei para o Gabriel... Ele... não te machucou, né?
Recordando os momentos que havia se passado, Isabela forçou uma calma, desviando o olhar para outro lugar. Ela sorriu forçadamente:
- Não, ele não fez nada.
André sabia que ela estava mentindo, mas não queria expô-la, então não perguntou mais nada. Ele ajudou a montar a mesinha e colocou a canja na frente dela.
- Esta canja foi feita com caldo de frango, é bem nutritivo.
- Obrigada.
Às vezes, ela também pensava, se não fosse por André, ela não sabia quantas vezes já teria morrido. Mas além de agradecer, o que mais ela poderia fazer?
A mão direita dela estava marcada pelas marcas da atadura que Gabriel usou para amarrá-la, e a ferida na palma da mão parecia ainda mais assustadora.
O corpo dela estava seriamente danificado.
Ela baixou a cabeça e comeu a refeição, bebendo até enxergar o fundo da tigela. Só então ela sentiu viva novamente e en