Após sair do escritório do presidente, Isabela subiu as escadarias com pressa. Encostou-se na parede e, impotente, começou a chorar, deslizando gradualmente para o chão ao longo da parede. Ela acreditava que seu coração estava forte, que não sentiria mais dor. No entanto, ao ver Mariana e Gabriel tão próximos, a dor era como uma faca que torcia seu coração.

Com as mãos cobrindo o rosto, ela se agachou e chorou por um longo tempo, acompanhada por acessos intensos de tosse que não conseguiam ser contidos. Gabriel não estava disposto a ouvir as explicações dela, nem mesmo uma vez. Ela se repetiu inúmeras vezes que aquela seria a última vez que choraria por aquele homem, a última vez que ficaria triste, mas no final, percebeu que não havia um final.

Todas as vezes, as lágrimas ainda fluiriam involuntariamente. Seu coração seria dilacerado violentamente, depois se torceria em um nó apertado, e a dor seria incontrolável. Ela não tinha ideia de quanto tempo havia se passado; suas pernas estav