todos os cristais
(cristal) Carlos

(...) Carlos, eis que o fulgor como de um, entre tantos mártires na vida humana! - se entrega sem desdém ao colo de uma única mulher, tendo em vista, todo o seu histórico de sedutor e ao longo de sua breve jornada como um interlocutor de si mesmo, ele é quem se traduz agora como um novo homem.

A linda Beth reluz hoje em seus olhos e nada mais do que um amor sincero e, calmo batendo em seu peito de Eros e assim em trocas de carícias derradeiras, Carlos vive sua vida na maior mansidão e nem se encontra magoado por ter de uma certa forma, perdido uma única aposta que fizera em toda a sua vida.

Um homem que antes vivia para a boêmia e para seus prazeres materiais, hoje se refaz nos braços de um amor verdadeiro e nem percebe que o mundo em sua volta o observa indiferente, pois sair de um bom aventureiro é surgir como um homem cativo e que vive para seu amor, é sem sombra de dúvidas o mesmo que virar da água para o azeite em minutos!

- Falem as más língua
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