Arthur Alencar
Acordei sentindo um peso no meu peito, olhei e vi Ana Maria dormindo calmamente, não quis tirar ela de cima de me para não acorda-la, mas também para continuar sentindo sei cheiro, seu corpo juntinho do meu.
"Toc-toc"
Xinguei mentalmente quem ousava bater em minha porta, o filha da puta iria me pagar.
Me levantei, com todo cuidado do mundo para não acordar Ana Maria, ainda estava sonolento, só de calsa moletom e fui abrir a porta, deve ser o pessoal.
— Paulo? — Indago surpreso.
— Otávio tem algo para lhe contar. — Ele diz sério, mas com uma expressão aliviada. Dou espaço para que eles entrem.
— Arthur? — Ela ainda está de olhos fechados e os coça com os dedos, ela abre os olhos e toma um susto. — O que esse cretino faz aqui? — Ela transmitia raiva em sua fala.
— Paulo disse que ele queria nos falar algo, querida. — Digo tentando passar confiança a ela de que ninguém iria machuca-la.
— Por favor, de pelo menos uma chance para meu filho assumir o seu erro, fico muito env