CAPÍTULO 72
Fabiana Prass
Antony melhorou bastante o humor, ficou sentado ao meu lado, ansioso, até segurou na minha mão, entrelaçou nos meus dedos e beijou.
— O que está aprontando? — cochichei para que só ele ouvisse.
— Essa maledetta me enrolou lá dentro. Se aproveitou que a amo, então veio toda mansinha para me enganar, falou mole, me abraçou e olha só... ficou tudo bem! — quando ele disse isso senti uma dor no peito. Ele disse que não sabia o que era amar, mas o jeito que falou da Laura me doeu. — Você me entendeu, né? A amo como irmã, ela é muito querida pra mim. — ele percebeu algo.
— Sim.
Não sou invejosa, sei de que o sentimento é outro, mas eu gostaria muito de ouvi-lo dizer que me ama, seja diretamente pra mim, olhando nos meus olhos, ou seja numa frase simples, como se fosse algo óbvio; para mim seria importante.
— Agora vai forçá-la a se casar com um desconhecido, por causa disso? — perguntei diretamente.
— Bem que eu queria castigar! Alexander Caruso me parece