192-Árvores bailavam na escuridão.
Paolo não aceitava.
- Não, não, naaaaão! Paolo se levantou irritado jogando, longe, a cadeira que ele estava sentado, o barulho do metal batendo contra um maquinário de ferro enferrujado, fez um tilintar alto.
Giulia se assustou com o barulho, levando as mãos aos ouvidos, seu coração batia acelerado.
- Tem tanta garota melhor do que eu que daria tudo para estar ao seu lado, por favor me deixe ir. Ela tentou convencê-lo.
- Não! Ele disse de costas para ela, neste momento ela começou a ouvir as gotas, grossas, de chuva que caia sobre o telhado de metal fazendo um barulho ensurdecedor.
Paolo a deixou por um momento acreditando que ela não fugiria, ele foi pegar uma garrafa de água para ela, mas Giulia aproveitou para se levantar e tentar escapar por trás das enormes máquinas que estavam esparramadas pelo grande salão.
Ela não conseguia ver a porta, mas sentia o vento frio e úmido que vinha do lado de fora, com medo e pressa, ela tentou sair por trás da máquina que ficava perto da cama,