Os aparelhos não paravam de apitar Edgard correu até a cama e tocou a mão do filho que a apertou com força, Edgard esboçou um sorriso e quando ia falar a equipe médica entrou na sala.- O que vocês fazem aqui? A visita é apenas uma pessoa e pouco tempo ele precisa descansar a enfermeira disse ao empurrá-los para fora.Enquanto Edgard e Rafael eram expulsos a equipe examinava Bryan.Edgard saiu pensativo.Rafael ainda com raiva das palavras de Edgard o deixou, ele agora estava preocupado com Bryan, então caminhou para um lado e outro vendo Edgard calado o deixou no corredor e saiu precisava de ar, não queria discutir ali e também não era o momento.Bryan ouviu as coisas que Edgard disse, ele sabia que seu pai se oporia ao relacionamento dele com Giulia, embora ele se dedicasse mais ao seu trabalho como militar do que como membro da máfia e Edgard nunca tenha reclamado disso abertamente, ele sabia que seu pai esperava que ele assumisse seu lugar um dia.Até aí tudo bem, mas ele querer i
Edgard foi visitar Bryan novamente, ele olhava para ele naquela cama e seu coração transbordava em ódio por Alfonzo. - Vamos acorde! Precisamos falar sobre seu caso com a aquela garota no quarto ao lado, ela apareceu aqui na porta desesperada para te ver, mas me diga como vamos deixa-la vê-lo assim? Hum? Edgard disse a Bryan, que o ouvia perfeitamente. - Não pense que vou aceitar este casamento, tenho planos para você, além disso ela é filha do meu melhor amigo, como você pode brincar com ela dessa forma? Perdeu o juízo? Edgard disse sério. Edgard viu Bryan fechar as mãos e movimentar os olhos e continuou. - Precisamos pegar Alfonzo, preciso que esteja acordado ou terei que ir sozinho. Os aparelhos de Bryan começaram a apitar novamente ao ouvir o nome de Alfonzo. Alana que estava do lado de fora ficou assustada quando estava prestes a abrir a porta Edgard saiu. - O que aconteceu? Ela perguntou dando espaço para as enfermeiras entrarem. - Nada só estávamos conversando. Ele dis
Mais seguranças chegaram para fazer a segurança de Bryan, ninguém sabia qual era o estado de Alfonzo, então a equipe de TI de Bryan, sob o comando de Rafael começou a procurar por ele nos hospitais de Portugal, Itália e Marselha.Como não sabia a gravidade de seus ferimentos, então tinham de admitir todas as possibilidades.Bryan depois que Giulia saiu, travou uma batalha consigo mesmo, parte de sua mente queria ficar naquele mundo encantado a outra queria sair e voltar a realidade mesmo que esta fosse dura.Assim ele começou a mexer as mãos, precisava movimentar seu corpo, sentir dor para que sua mente saísse daquele estado de dormência.Rafael depois que ligou para a equipe de TI, ele, Edgard e Luigi começaram a procurar os clãs adversários de Alfonzo, o intuito? Faze-los apoiar Fanny. As mulheres, no apartamento de Isabelle, andavam de um lado para o outro apreensivas, assim era a vida delas ao lado dos homens da máfia, esse era o preço por amá-los.Cada um foi cuidar de uma co
Enquanto isso no hospital, Rafael, Luigi, Isabelle e Judite saíram para tomar café e dar privacidade a Bryan e Giulia.No quarto Giulia entrou, chorando, Bryan assim que Edgard saiu abriu os braços para ela, que correu ao até ele.Ela o abraçou, Bryan gemeu depois que ela encostou a cabeça em seu peito.- Desculpe. Ela disse se desculpando.- Está tudo bem. Ele respondeu admirando seu lindo rosto enquanto afagava seus cabelos e colocava uma mecha de seus cabelos atrás de sua orelha.- Tive tanto medo. Ela disse sem conseguir conter as lágrimas.- Me perdoe, não queria fazer você sofrer. Ele disse com a voz baixa, ele queria abraça-la e não soltar mais.- Foi Alfonzo que fez isso com você? Quando ele vai parar? Giulia estava preocupada.- Não se preocupe, ele vai ficar parado por uns dias, ele também está ferido. Bryan disse.- O que aconteceu naquele dia?- Aquele dia?- Sim, depois que saímos do celeiro eu não consigo me lembrar de mais nada, disseram que fui drogada.- Não há o qu
Na Argentina, Fanny terminava de preparar suas malas, já tinha ligado para seu pai. Pavanatto, pai de Fanny, sempre foi amigo do pai de Alfonzo, nunca ficando do lado oposto a ele. Porém, quando Fanny o contou algumas coisas e com os escândalos recentes de Alfonzo, ele não teve mais como apoiá-lo, além disso Fanny queria assumir o clã. A princípio ele queria que ela se casasse com Alfonzo para ele assumir os dois clãs, mas agora ele apoiaria as ideias da filha. Fanny não lhe disse que a ideia partiu dos Curioni, talvez se ele soubesse poderia rejeitar ou apoiar, ela não quis arriscar. Era tarde quando a reunião no quarto de Bryan terminou. - Você está bem? Edgard perguntou a Bryan? Podemos pedir sua transferência para a Suíça. - Vamos falar com os médicos, pretendo sair desta cama o quanto antes. Bryan disse. - Tem que cuidar de você! Podemos seguir com o plano. - Vocês não podem se divertir sozinhos, seria muito egoísmo! Bryan brincou e os quatro riram. Alfonzo pediu que s
Alfonzo estava furioso, ele não acreditava que Fanny iria enfrentá-lo, ele ainda não havia esquecido do que ela havia feito em Londres, a estava procurando desde então. Ele precisava se recuperar o quanto antes, pois pretendia visitar a Sicília. Queria ver se com sua presença os membros de seu clã teriam coragem de recusá-lo. Bryan e Giulia partiram para Suíça, ele estava se recuperando bem com a ajuda dela, ele marcou um jantar para anunciar o namoro dos dois, estariam presentes as duas famílias. Isabelle e Rafael continuaram em Portugal, voltaram para sua casa em Aveiro, os dois estavam planejando marcar a data do casamento para o fim da primavera, até lá Bryan certamente estaria totalmente recuperado. Quando soube disso, Bryan se dedicou ainda mais às fisioterapias com a ajuda de Giulia. Enquanto cuidava das coisas do clã Bryan, se desligou do exército, deixando suas funções para Laura. Ele e Giulia também começaram, contrariando a vontade de Edgard, a procurar por uma ca
Alfonzo não respondeu nada, apenas se levantou com seu orgulho ferido, e saiu.Fanny estava com um misto de sentimentos pena e satisfação, era a primeira vez que ela usava esta arma, humilhação, tão conhecida por ele, contra ele.Assim que a porta se fechou ela ligou para Bryan.- Alfonzo acabou de sair daqui. Ela disse ainda olhando para a porta pesada de madeira.- Ele te ameaçou? Não tenha medo! Bryan disse.- Não, ele queria fazer uma parceria.- Você não caiu nos jogos dele, não é? Bryan perguntou.- Claro que não! Mudando de assunto, foi você quem o feriu no rosto? Ela havia perguntado a Alfonzo, mas ele não respondeu, ela achava que era Bryan, porém resolveu perguntar.- Sim, ele quebrou a tradição mandando um atirador me acertar quando estava perdendo a luta, ele está bem?- Está bem mais magro e abatido, anda com um pouco de dificuldade, notei isso. Ela disse se lembrando de Alfonzo agora ele nem parecia a mesma pessoa de outrora.- É bom saber, mas não se iluda sua aparência
Edgard ficou um tempo no escritório e quando saiu viu Bryan na sala, cabelos molhados e um sorriso no rosto.- O que você está escondendo menino fedido? Edgard perguntou a ele indo para o bar pegar uma taça de vinho, sabia que ele não podia beber.- Eu? Escondendo? Não entendi.- O que está fazendo vestido assim fora do seu quarto? Edgard perguntou levantando uma das sobrancelhas.- Estou bem, não preciso ficar lá como um inválido. Bryan disse.- Eu o avisei. Giulia disse descendo as escadas.- Não adianta! No caso dos dois não muda nem o endereço! São iguais em tudo! Alana saiu da cozinha dizendo, enquanto olhava nos olhos de Edgard. - O que você quer dizer? Edgard perguntou a ela.- O que estou dizendo! Disse olhando para Bryan e Giulia, que corou imediatamente.- Não sei do que vocês dois estão falando, estou bem e cansado de ficar naquela cama. Bryan disse olhando para Giulia de relance que estava, evitando olhar para ele.Edgard só olhando os dois, ele riu e tomou seu vinho. – M