AUDREY
Ir outra vez àquela casa, não queria, mas também não podia contar a Daniel O que sua mãe me dissera naquele dia. Eu deveria ter feito isso naquele momento, no entanto, duvidei que ele acreditasse em mim e tive medo de ficar como uma víbora mentirosa eu, em vez de sua mãe.
Sigo sem entender qual é o seu problema comigo, eu nunca lhe dei motivos de nada, inclusive muito poucas vezes Me Viu, pois quase não frequentava a empresa, nem quando seu marido passava o maior tempo do dia nesse lugar ficava ali.
Daniel termina de entrar pela trilha de concreto firme e estaciona seu Mercedes na parte de trás de outro carro localizado quase na entrada.
Descemos como sempre, de mãos dadas e seguimos para a casa. Desta vez, caminhamos, por outro lado, há uma cerca média metálica preta com figuras espirais no topo, dando-lhe um toque bonito.
Mas antes de chegarmos, paramos e, sem esperar por Ele, Daniel me pega pelos quadris, me joga contra ele e me planta um beijo rápido nos lábios.
—Todos estã