— Não podemos deixar que isso nos ponha medo. — Ele segurou em sua mão ao se levantar da cadeira. Ela fez o mesmo. — Somos bons nisso. Bons até demais.
— Não é hora de brincar.
— Quem disse que estou brincando? — O sorriso convencido apareceu no seu rosto. Ela não conseguia ficar séria quando ele fazia isso. — Mentirmos para as nossas famílias não me agrada — sussurrou para que ninguém além dela ouvisse. — Porém, é por um bom motivo.
— Bom? — Levantou uma das sobrancelhas. — Acho que um motivo de desespero.
— Estamos indo bem juntos.
— Está confortável no seu lugar. Já eu, sou a descobridora do mundo, segundo algumas bocas.
— É a mulher que conseguiu meu coração. Deve ficar orgulhosa — brincou. — Sou eu quem devo ter cuidado.
— Ah, é? — Semicerrou os olhos. — Por quê?
— Posso me apaixonar de verdade por você se não tomar cuidado. — Ele nem estava brincando. Sentia que se não se protegesse, realmente cairia de amores pela pimentinha que o dominou por completo com aquela boca. Bendita b