Lia se arrumou cedo naquela manhã para ir ao trabalho. Antes de sair de casa, olhou para a mão e observou o anel enquanto diversas emoções a atravessavam. Pegou o anel e o deslizou para fora do dedo. Com a luz do dia, pôde vê-lo melhor. Era uma peça linda e devia ter custado uma fortuna.
Guardou a joia em seu estojinho e a deixou na gaveta do criado-mudo. Seria momentâneo, apenas até que contassem para seus irmãos e pais. Mal o havia usado por uma noite e já sentia que algo faltava em seu dedo. Mas não queria se arriscar a que alguém tirasse uma foto.
No carro, a caminho da clínica, ligou para Ava — precisava falar com ela. Combinarem de se ver à noite, depois que Ava saísse do trabalho.
Seu dia na clínica foi um pouco corrido, e ela agradeceu por isso. Assim que ficava sem nada para fazer, começava a pensar demais. Deveria estar eufórica, mas continuava se sentindo insegura com tudo.
—Posso me sentar? —perguntou Franco durante o almoço.
—Claro —respondeu ela com um sorriso.
—Está tud