A manhã seguinte surgiu silenciosa, envolta em uma névoa fina que transformava a cidade em uma paisagem fantasmagórica. Ashley, apesar da noite mal dormida, sentia-se energizada. O peso dos livros lidos ainda estava em sua mente, mas agora algo mais pulsava em seu peito: a promessa de se protegerem mutuamente.
Ao chegar à escola, Ashley encontrou Eleonora já à sua espera, encostada em um carvalho no pátio. Eleonora a observava com aquele olhar intenso, os lábios curvando-se em um sorriso discreto quando Ashley se aproximou.
— Aposto que teve uma noite... perturbadora.
Ashley deu uma risada leve e assentiu.
— Perturbadora seria um elogio. Acho que sonhei com metade dos rituais descritos nos livros. Ela suspirou, e então, tocando suavemente o braço de Eleonora, murmurou:
— Mas, no meio de tudo isso, uma coisa ficou clara.
— E o que seria? Ela perguntou, os olhos brilhando com curiosidade.
— Que eu faria qualquer coisa por você.
Eleonora ficou em silêncio por um momento, surpresa pela hon