Ansiosa, andava de um lado para o outro, enquanto a minha amiga me olhava agoniada.
A Laila tentou ligar diversas vezes para o Leandro para contar, e ele não a atendeu. Não podíamos saber o que ele estava pensando, ou fazendo, e isso deixaria a minha amiga agoniada com tantas incertezas, somado a minha situação. Mas me surpreendi com o Aleks, que também estava impaciente comigo zanzando:
— Você vai fazer um furo no chão. Se você se sentar aqui e aguardar, a criança vai levar o mesmo tempo pra nascer.
— Cale a boca, Aleks. Você não sabe o que estou passando.
— Pode passar sentada ou em pé cansando as pernas. Mas sentada, Laila e eu podemos segurar sua mão e conversar para te distrair.
Mostrei a língua para ele, mas acabei sentando entre os dois. No momento em que a Laila pegou em minha mão, o telefone tocou. Ela se levantou e se afastou, para o Leandro não ver o Aleksander e começar com um sermão. Revirei os olhos.
— Leandro tem ciúmes de você e a Laila prefere evitar o confronto.
— E