Estávamos terminando nossa terceira taça de vinho, ainda na sala de estar e nada para anunciar o feliz jantar. Por um momento, pensei que essa família gostava de ficar bêbada antes de comer, mas eu havia pensado em uma boa maneira de usar o remédio que havia comprado na farmácia no início da tarde e essa era a minha chance.
Marco estava prestes a se levantar para servir a próxima rodada de bebidas quando deslizei minha mão por sua perna e o impedi, e ele imediatamente voltou sua atenção para mim.
- Querido, por que não me deixa ajudá-lo? – murmurei bem perto dele.
- Mmm? – Mauro olhou para mim confuso.
- Que tal se eu servir as bebidas dessa vez?
Mauro olhou para o irmão, que levantou uma sobrancelha em resposta, parecendo se comunicar apenas com um olhar.
- Tem certeza? Você é nosso convidado e eu não gostaria de incomodá-lo…” Aparentemente, eles não gostaram muito da minha ideia, mas eu também não desistiria tão facilmente.
- É claro. – Levantei-me rapidamente. – Isso não me