142. O CASTIGO DA MINHA LUA

KIERAN:  

Estava satisfeito, talvez mais do que deveria, com a decisão que os anciãos do conselho tinham tomado. O castigo imposto à minha Lua não era apenas justo, mas necessário. Havia algo de verdade nas palavras que Fenris tinha referido: Claris nunca viveu como uma loba. Talvez esse fosse o verdadeiro motivo pelo qual rejeitava a sua natureza, o motivo pelo qual se agarrava à vida que conhecia como humana, ignorando tudo o que a alcateia e a sua essência podiam oferecer-lhe.  

Não entendia os prazeres de correr livre sob a luz da lua, de sentir a terra húmida enquanto perseguias uma presa, de fundir-te com a floresta até fazeres parte dela. Também não compreendia a camaradagem, o laço que surge ao partilhar com a alcateia em plena natureza, brincando, observando, comunicando-nos sem palavras, mas através de algo muito mais profundo.  

Claris n&a
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