CAPÍTULO 62
Isa Rodrigues
Não acreditei quando avistei o carro daquele safado entrando na fazenda. Eu deixei bem claro que ele não seria bem-vindo aqui, e ainda vou acabar quebrando aquele nariz de palhaço que ele tem. Coloquei as mãos na cintura e encostei na madeira da varanda só para olhar bem para a cara dele, e ver com que cara ele iria olhar para mim agora.
Quando o carro chegou mais perto, eu quase infartei quando vi que tinha uma mulher junto com ele. Assim que ele desceu e me olhou, a moça também desceu quase se encostando do lado dele, e eu precisei engolir um caminhão de paciência para não meter o martelo que tava do meu lado esquerdo na cabeça dos dois. Até cheguei a olhar algumas vezes para o martelo e acabei desistindo porque depois não quero ser acusada de tentativa de assassinato.
— Isa, a gente pode conversar? Eu não entendi nada do que aconteceu, porque está tão brava? — olhei para a moça, e vi que é bem novinha e bonita. Tá explic