Mario Bitencourt...Que garota burra essa minha filha. Não sei como a suportei por todo esse tempo. Já não era hora dela me dar algum lucro? Eu disse à mãe dela que não queria um filho, mas aquela idiota insistiu em tê-lo. Aí morre e deixa a responsabilidade comigo. Essa garota só vive se fazendo de sonsa, boazinha, mas a mim ela não engana. Tenho que lucrar muito ainda às custas dela para me pagar por todos os anos que a suportei.Ela mereceu a surra que levou. Preciso mostrar a ela quem manda, senão vou acabar perdendo o controle dessa garota insolente. A raiva tomou conta de mim. Não vou negar, quase perdi a mercadoria, mas ainda bem que parei a tempo. Agora tenho 500.000 para pagar ao Vitor. Ele é um homem cruel que não aceita desculpas. Tenho que arrumar esse dinheiro de qualquer jeito. Que merda! Eu tinha certeza de que ia ganhar, mas parece que nada está dando certo hoje para mim. Preciso ir ao bar do Del. Acho que ele ainda me vende para pagar depois. Claro, paguei quase 8 mil
Ela vai até o banheiro e, quando volta, estou pronto para ela novamente. Deito na cama e ela senta em cima de mim. Sinto sua intimidade quente apertar meu membro enquanto ela sobe e desce freneticamente. Seu corpo suado em cima do meu e seus gemidos me levam à loucura. Chegamos ao ápice novamente. Duas vezes em uma só noite, que delícia. Foi demais para mim. Ainda completamente nua, ela vai até a champanhe e pega duas taças. Me entrega uma e fica com a outra. Bebemos e, logo depois, me sinto pesado. Uma moleza toma conta do meu corpo. Sua voz vai ficando confusa em minha mente e não escuto mais nada.Acordo com o telefone tocando. Abro os olhos. Onde estou? Que droga é essa? E esse telefone que não para de tocar?— Alô?— Olá, aqui é da recepção do Black Diamond. Sua acompanhante já saiu há algumas horas, e estamos ligando para saber se o senhor está bem.— Ah! A acompanhante. Sim, estou bem, só dei uma descansada, mas já vou fechar a conta.— Obrigado! O Black Diamond Casino agradece
James King...— Lucas, não posso beber tanto assim. Ainda vou para o cassino hoje à noite... falo sorrindo.— É, meu irmão, você tem a vida que pediu a Deus. Seu trabalho é pura diversão, mano. Ah, como eu queria uma vida assim.— Cara, você também não tem do que reclamar. Não precisa trabalhar e ainda tem a mulher que quiser.— Ah, você acha? Meu pai agora veio com uma ideia de que preciso ficar por dentro das coisas da empresa, porque ele pensa em se aposentar, e eu vou ficar é no prejuízo, preso naquele escritório.— Com uma secretária igual aquela! Eu trabalharia feliz... falo batendo em seu ombro.Brincamos e rimos bastante, mas chegou a hora do Lucas ir embora e mais uma vez eu fiquei sozinho aqui. Olho para as paredes e me sinto só, embora tenha vários empregados. Sinto um vazio em meu ser. Subo as escadas e vou até o meu quarto. Me jogo na cama e fico encarando o teto. Minutos depois, recebo uma ligação do meu advogado me avisando que a minha noiva sofreu um assalto e está no
Ele me xinga muito e é levado pelos policiais. Eu não acredito no que aconteceu. Será que nas demais áreas do cassino está acontecendo a mesma coisa? Vou pedir ao Dr. Miller que contrate uma auditoria em todos os setores para averiguar se há algo de errado. Olho para o relógio e já passa da meia-noite. Que droga.— Desculpa, irmão. Eu não imaginava que demoraríamos tanto assim.— Não tem problema! Relaxa. Foi tenso o que você passou e eu realmente precisava de você — ele diz, colocando a mão em meu ombro.— Vamos descer agora?— Com certeza! A noite é uma criança.Descemos e vamos direto para o bar. Peço um drinque e olho ao redor para ver se encontro aquela deusa, mas, para minha decepção, não a vejo em lugar nenhum do bar. Tomo algumas doses de uísque e vou direto para o cassino. Preciso jogar um pouco para distrair a mente. Chego ao cassino e olho ao redor para decidir onde irei jogar, mas me surpreendo ao ver Beatrice sentada em uma máquina caça-níquel, belíssima. Chego de mansinh
Fico deitado na cama, ainda tentando recuperar o fôlego. As horas passam, e acabo adormecendo. Sou acordado pelo toque do meu celular. Tato com as mãos para encontrá-lo e acabo deixando-o cair no chão.— Droga! — murmuro. Abro os olhos e vejo onde caiu. Pego o celular e é o gerente do hotel ligando para mim, às cinco da manhã.— Alô, o que você deseja?— Desculpe ligar a essa hora, mas ficamos sabendo que o senhor está hospedado aqui no hotel, e temos um cliente antigo com um problema sério a resolver.— Adiante-me do que se trata!— Ele pegou uma promissória de quinhentos mil dólares no cassino, e durante a noite pediu um quarto no hotel, o presidencial. Agora ele desceu, dizendo que foi roubado pela sua acompanhante e que não tem dinheiro para pagar. Além disso, ele afirma ser seu sogro, mesmo eu tendo dito que o senhor não é casado. Ele insiste na história.Não acredito que aquele velho já está me dando problemas.— Tudo bem, vou descer aí e resolver. Não o deixe sair.— Claro, sen
Lara….Abro os olhos e vejo a claridade entrando pelas brechas da cortina. Droga! Mais um dia aqui sozinha. O pior é que não tem nada para fazer, só assistir TV, o que está me deixando entediada. O cara de ontem nem trouxe o livro que me prometeu. Na verdade, eu não esperava que ele trouxesse, mas fazer o quê, né? Tento me levantar e, embora doa um pouco, consigo sentar na cama. Olho para o relógio e ainda são seis horas da manhã. O dia hoje vai ser longo.Desço da cama e vou até o banheiro para fazer minha higiene. Escuto batidas na porta do banheiro.— Senhorita Bitencourt, a senhora está aí?— Sim, estou!— Senhorita, eu já estava vindo para ajudá-la, não precisava fazer isso sozinha... ela diz com tom de voz preocupado.— Não tem problema, eu já estou melhor, consigo me movimentar sozinha.— Eu ficarei aqui caso a senhorita precisar, é só me chamar, tá certo?— Tá.Termino e saio do banheiro. Ela me olha com olhar de reprovação e me sinto acuada. Será que fiz errado em me levantar
Lara...Eu vou até o banheiro. Posso afirmar que o meu quarto inteiro caberia dentro desse banheiro. Nunca tinha entrado em um lugar tão luxuoso. Me acostumaria fácil. Ao colocar o pé dentro da banheira, sinto a água morna. Eu entro e logo fico imersa em uma água totalmente relaxante, cheia de pétalas de rosas vermelhas e brancas. Me acostumaria fácil a essa vida de luxo.Escuto uma voz me chamar. Abro os olhos assustada. Acho que adormeci.— Desculpa!— Não se preocupe, hoje é seu dia. Até eu pegaria no sono com um banho desses. Tome aqui esse roupão, vista-se. Temos muito que fazer ainda.Eu me visto rapidamente e vou até o interior do quarto. Me sento na cadeira, e elas começam a me arrumar. Passamos horas ali. Elas são muito agradáveis, e a conversa flui. Até que finalmente, estou pronta. Me olho no espelho e nem me reconheço. Realmente, fiquei uma nova mulher. O que alguns produtos caros não fazem. Me olho mais uma vez, e um senhor bem distinto entra no quarto.— Nossa, como a no
Tiro o meu vestido de noiva e abro a água da banheira, que está morna, uma verdadeira delícia. Entro e fico curtindo por um tempo, fechando os meus olhos e lembrando de casa. O que será que meu pai está fazendo agora? Ele sempre teve a mim para cuidar das coisas em casa, e desde que fui parar no hospital, não sei como ele está se virando. Estou imersa em meus pensamentos quando vejo a porta do banheiro abrir. Grito assustada, me encolhendo dentro da banheira.— Me desculpe, não sabia que você estava aqui... — ele diz, virando de costas.— Não tem problema, eu já vou sair. Me desculpe por me distrair... — digo, envergonhada.Ele sai e eu me visto rapidamente. Quando saio, ele está sentado em um sofá com um copo na mão. Eu passo por ele sem dizer mais nenhuma palavra, abro a porta e saio, me deparando com um longo corredor cheio de quartos. Sigo pelo corredor e logo encontro as escadas. Desço, olhando tudo com atenção, e me assusto ao ouvir uma voz me chamar.— Senhora King! Deseja algo