116. O Acordo
O desespero era como um veneno, queimando dentro de mim
Cada segundo longe de Melissa era uma tortura.
Mason estava andando de um lado para o outro, os músculos tensos, os olhos brilhando em fúria. Gabriel tentava organizar os guerreiros, mas o medo já estava impregnado na reserva.
Eu não conseguia respirar.
Minha filha estava nas mãos daquela desgraçada.
Eu não sabia se Melissa estava chorando, se estava com frio, se estava com fome.
Evangeline poderia estar fazendo qualquer coisa com ela.
"Não podemos simplesmente esperar!" Eu gritei.
"Eu sei," Mason rosnou, os olhos azuis escuros de pura raiva. "Mas não temos um rastro, nada."
"Ela vai entrar em contato," Gabriel murmurou. "Ela quer algo. Esse não é o fim do jogo."
Eu fechei os olhos com força.
Eu sabia que ele estava certo. Evangeline queria que sofrêssemos.
Ela queria me destruir primeiro.
Então...
Se ela não vinha até mim...
Eu iria até ela.
Peguei o celular e disquei o número que eu sabia que ela teria.
O número de Evangeline.