216: Falta de diálogo
Já são quase sete da noite, e Victor está em sua casa, sentado no sofá, com o celular na mão, seus olhos desviam-se para a tela a cada minuto. Ele espera, ansioso, por uma notificação de Marina. Uma ligação, uma mensagem, qualquer coisa que indique que ela quer falar com ele ou, pelo menos, que permita que ele a busque na casa dos pais para vir para a sua.

Mas até aquele momento, nada.

A ausência de contato o deixa inquieto. Ele tamborila os dedos no braço do sofá, suspira, levanta-se, caminha até a janela e volta a se sentar, tudo em uma tentativa inútil de dissipar o nervosismo que cresce a cada minuto de silêncio. Ele revisita mentalmente a última conversa deles, tentando encontrar o ponto exato onde as coisas começaram a desmoronar.

“Será que fui longe demais? Será que deveria ter deixado para falar depois?”, pensa, passando a mão pela nuca, como se pudesse massagear os pensamentos inquietos para longe.

Ele desbloqueia o celular mais uma vez, abre a conversa com Marina e lê as últi
Célia Oliveira

Os familiares de vocês também chegam em suas casas abrindo os armários?

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