“…Deixe-me gritar o que sinto. Juro que não estou mentindo...” Ricardo Arjona.
****
Assim que entraram no carro: "Mágico por Sagitário" começou a tocar no momento em que Joaquín ligou o veículo.
«Eu te amo, assim como você está me amando... e não há tempo, nem distância que possa nos separar... Deus do céu, abençoe este amor que é puro e belo... o mal não se interponha em nosso caminho..."
Ele entoou, era como se fosse um aviso ou se alguém quisesse tentar dizer-lhe que María Paz era a pessoa por quem ele esperou toda a sua vida. Joaquín com o canto do olho observava a garota que via a paisagem noturna pela janela. Ela também ouviu atentamente a letra da música, o som daqueles acordeões atingiu sua alma.
María Paz virou o rosto para ele, as lágrimas escorriam por suas faces, ela sabia que com a distância entre eles poderia perdê-lo, mas um risco que tinha que correr apesar da dor que lhe causava.
O jovem duque estacionou o carro na beira da estrada.
— Por favor, não chore minha rainha