43. Perfeita
Sinto algo em meu peito, como se ele estivesse tendo bilhões de explosões e eu fosse ser dilacerado a qualquer momento. Puxo um banco e sento do lado da cama, deslumbrado como sua pele ficava com o toque do amarelo das lâmpadas, enquanto tentava descobrir que tipo de coisa era essa que estava recebendo dela mas, não fazia a menor ideia do que poderia ser.
Stella se vira em minha direção. Sinto seu toque em minha mão e o leve acariciar de seus dedos. O tempo parecia parar para nós dois e nesse momento o mundo lá fora não importava, nada mais tinha significado, nada me fazia sentir essa adrenalina intensa e esse sentimento tão forte como o que sinto ao estar com essa mulher, a minha mulher.
— Poderia ficar aqui comigo? — questiona, dando batidinhas no colchão.
Como um cachorrinho obediente, passo por cima de seu corpo e deito ao seu lado. Tudo isso num extremo silêncio e numa conexão fora do comum. Stella vira em minha direção, olhando atentamente em meus olhos. Sinto o ar dos meus pul