CAPÍTULO 46
Don Pietro Kosta
Fiz tudo o que eu podia para que a Nanda ficasse feliz. A levei para uma viagem no Havaí e liguei com antecedência organizando as coisas.
— Aonde estamos indo, agora? — perguntou com um sorriso lindo, olhando à nossa volta, deslumbrada.
— Já andou de iate?
— Já, mas... esse é o iate? — parecia duvidar que era aquele que entraríamos.
— Sim, pequena, esse iate é nosso. — ela abriu a boca deixando o queixo cair, impressionada.
— Caramba, Don! — me dá uma agonia quando ela me chama assim. Segurei na mão dela, a virando pra mim, e com cautela, falei:
— Pequena... eu posso pedir para que me chame, diferente? — olhou com dúvidas. — Eu sei que quando chegou, eu falei coisas demais em relação à isso, mas em minha defesa, eu não te conhecia, então quando me chama de Don, sinto algo estranho. Você me entende? — beijei a sua mão.
— Tudo bem, até pensei que gostasse... meu grandão! — veio erguendo os pés e apoiando no meu ombro, para me beijar. A ergui no meu