— Chega, não fale mais nada. Vou levar você para a sala de emergência! — Sterling disse em tom suave, mas seu rosto escureceu ao ver Clarice ainda parada ali. — Fique aqui fora e espere. E não pense que vai fugir da responsabilidade!
Quando Clarice ouviu as palavras "nosso filho", sentiu uma pontada de dor no peito. Respirou fundo, tentou se recompor e, só então, respondeu:
— Sterling, não fui eu que a empurrei! Há câmeras, veja você mesmo!
— Não preciso ver as câmeras. Confio no que meus olhos viram! Clarice, se o filho dela sofrer qualquer coisa, você estará acabada! — Sterling disse com uma frieza que cortava como gelo, e seus olhos eram tão afiados quanto lâminas, como se pudessem rasgá-la ao meio.
Clarice respirou fundo, os lábios se moveram como se fosse falar algo, mas no fim ela permaneceu em silêncio.
Se algo acontecesse com o bebê de Teresa, ela também se sentiria culpada. Afinal, foi sua provocação que levou Teresa a cair.
Os médicos chegaram rapidamente. Clarice