Lilian abriu a porta e, ao ver Clarice sentada no chão, fechou-a rapidamente e correu até ela.
Ela tinha acabado de ver o Sterling sair do escritório, visivelmente irritado, e decidiu entrar para verificar. Mas nunca imaginou encontrar Clarice naquele estado.
Será que o chefe tinha perdido o controle e agredido Clarice? Será que ela estava machucada? Deveria chamar a polícia?
Mil pensamentos passaram pela cabeça de Lilian enquanto se aproximava.
Clarice olhou para ela, suspirou fundo e estendeu a mão.
— Me ajuda a levantar.
Lilian a ajudou a se sentar no sofá e logo trouxe um copo de água.
— Dra. Clarice, aqui, tome um pouco de água.
Clarice pegou o copo e agradeceu com um aceno de cabeça, sem dizer nada. Lilian, percebendo que era algo pessoal, preferiu não fazer perguntas.
Depois de alguns goles, Clarice começou a se acalmar. Sua mente, que antes estava tomada pelo caos, agora revia os acontecimentos em busca de uma solução.
Lilian permaneceu em silêncio, sentada ao lado, sem se atre