DIANA
Depois que Eric me pediu em casamento, passamos o resto da noite juntos na cama e dei graças a Deus por Helena não ter acordado no meio da noite. Foi enquanto tomávamos o café da manhã que ele me informou que a folga tinha terminado e ele teria que pegar o voo de volta para o Brasil.
— Você tem mesmo que ir?
— Infelizmente sim, mas não fique triste porque a semana vai passar rapidinho.
— Será inevitável.
— Queria estar ao seu lado quando contasse — levei uma torrada à boca. — É capaz do seu pai me odiar ainda mais.
— Eu não ligo para o que ele acha, até porque você, agora, é minha noiva.
— Vou sentir saudades.
— Eu também, Di. Não se preocupe porque logo você vai estar em meus braços novamente.
As dez horas da manhã, Eric se despediu com um abraço apertado e um beijo saudoso antes de entrar num táxi e partir. Eu queria ter acompanhado ele até o aeroporto, mas já estava atrasada para o trabalho. Nunca imaginei que seria pedida em casamento e no dia seguinte seria deixada sozinha.