BRUNO
Depois que Ester confirmou o que eu queria ouvir, tomei a iniciativa de beijá-la. Quando a pressão dos meus lábios sobre os dela começou a diminuir, me afastei dela bem no momento em que a porta do quarto foi aberta.
— Já pediram desculpas? — Caetano estava parado junto ao batente da porta.
Rapidamente fiquei de pé e me adiantei em pegar o pestinha, mas ele foi mais esperto e saiu correndo pela casa e tive que ir atrás dele. Quando já estava cansado, decidi avisar Ester de que estava indo embora e acabei encontrando-a na cozinha, tomando uma taça de vinho.
— Ester, eu já vou indo.
— Você precisa mesmo ir embora? — perguntou enquanto se aproximava e acariciava meu peito.
— Sim.
— Não quer tomar uma taça de vinho primeiro?
— Acho melhor não, Ester.
— Você bem que podia ficar essa noite.
Não resisti ao charme dela, apoiei as mãos na bancada, uma de cada lado do seu corpo, deixando-a encurralada como um ratinho acuado. Olhando no fundo de seus olhos pude ver o desejo estamp