218. Um insano precisa de alguém louco
Kenneth
— Tire esse sorriso do rosto — peço o empurrando pelo ombro, já que seus braços envolvendo a minha cintura não me permitiriam fazer outra coisa. Usa bastante força nisso.
— Sua mãe é um amor — me diz, porém, o que enxergo em seus olhos não condiz em nada com a inocência de suas palavras. Conheço bem o homem no qual estou sentado. — Sua sobrinha é uma fofa. Entendo porque quer ter filhos.
— Te falei várias vezes que crianças são incríveis — pontuo e ele ri, aproveitando a abertura para apoiar o rosto em meu peito, dando alguns beijos no local. — Minha sobrinha é uma florzinha linda, não acha? — Questiono, puxando o seu pescoço para trás após enfiar meus dedos entre seus cabelos.
O sorriso sacana no seu rosto faz com que queira usar mais força.
— Uma criança como você seria linda — me fala. — Seria ruim se ela fosse muito parecida comigo.
— Seu melhor amigo diz que sou pior que você — lembro a ele.
— Posso lidar com um mini você — atesta.
— Quanta confiança — articulo, me inclin