Qualquer um que não conhecesse Jhon Hopkins teria acreditado que estava tranquilo, sereno, mas só os muito próximos a ele podiam ver a raiva do homem sob a calma gélida do interrogador.
Estava sentado numa cadeira na frente da Dra. Atkins, que estava amarrada à sua, e entre os dois se coagulava o sangue do cadáver de Viktor Hanover.
—Me fala do tráfico de crianças da cadeia —ordenou Jhon, direto ao ponto.
A Dra. Atkins arregalou os olhos diante da pergunta, mas não parecia surpresa, só assustada.
—De onde você tirou essa ideia? Isso não é verdade...!
—Ouvi algumas coisas, mas não importa como descobri —respondeu Jhon—. O que importa é que preciso saber a verdade. Como Viktor e você estão envolvidos nesse tráfico?
A Dra. Atkins ficava cada vez mais nervosa.
—Não sei do que você está falando... —disse ela, tentando esquivar da pergunta—. Viktor queria a menina Keller, me ordenou que a levasse mas isso é tudo, isso é...
—Não brinca comigo, doutora! —disparou Jhon com um sorriso ameaçador—