Os olhos de Elisa arderam. Mas as lágrimas não caíram. Ela não daria esse prazer. O nó na garganta parecia sufocá-la, mas ela o engoliu seco, com a mesma dignidade que ainda restava. A mesma que Henrique acabou de tentar apagar com uma mentira covarde.
Ela se levantou devagar, como quem recolhe os