28. NO RESTAURANTE
— Não vai me perguntar nada sobre o Brian. — Passo as mãos no cabelo, uma atitude que do tenho, quando estou nervoso. Até tinha esquecido dele, tudo o que eu conseguia pensar é em como iria me livrar da Paloma.
— Que horas ele foi embora?— Meu sorrido fraco faz ela me olhar desconfiada.
— Ele tomou café e já saiu.
— Ele tomou café com você?
— Sim, é qual é o problema?
— Nada não, esquece. — Faço uma pequena pausas. — Mas ele estava normal, aconteceu mais alguma coisa? — Não sei como perguntar de uma forma menos evasiva se ele tentou mais alguma coisa com ela ou se deu em cima dela, essa seria a pergunta que eu queria fazer, mas não quero me passar por ciumento ou o que Sandy vai pensar de mim.
— Estava melhor, parecia sóbrio, conversou normalmente e disse que iria para casa, resolver as coisas. Ele parece ser legal.
— Sim, ele é meu melhor amigo. Ele comentou que é sonâmbulo?
— Eu não perguntei, mas ele achou estranho estar no quarto, para não constrangê-lo, eu não disse nada, simplesm