Gleide estava contando o dinheiro que furtou do pai e imaginando que tudo aquilo demoraria uma vida para gastá-lo, mas a realidade foi completamente diferente, ela percebeu que dinheiro na mão era vendaval.
— Desculpe, senhorita Viermond, mas terá que sair do nosso hotel se não pagar o aluguel atrasado.
O dono do hotel era um solteirão de meia-idade de olhos sagazes, mas ela sabia que todos os homens tinham um preço e certo dia o seguiu e viu que ele tinha ido a um prostíbulo.
Então o nosso senhor todo certinho tem suas escapadelas também, hein...
— Preciso que libere o quarto, senhorita Viermond.
— O que gosta de fazer nas horas vagas, Camillo?
— Gosto de foder putas com o dinheiro que recebo das pessoas aqui, como você não me paga, não fodo.
Gleide ficou sem ação, ela imaginou que ele jamais iria ad