TÂNIA ESTAVA EM FRENTE às lápides de seu avô e seus pais e disse:
— Será que algum dia vamos reencontrá-los, vovó?
— Espero que demore muito, querida.
Tânia, um pouco a contragosto sorriu, ela percebeu que ao lado da sua avó se sentia mais confiante.
— Não sei o que faria sem você.
Genara abraçou a neta.
— Deus iria dar um jeito de cuidar de você na minha ausência, meu anjo, nunca se preocupe além do que é necessário, para cada dia cabe o seu próprio mal.
— Espero que demore muito para isso acontecer.
Genara riu porque a neta a repetiu.
— Eu também, querida, vamos ser muito felizes juntas.
Um homem de terno e gravata chegou perto delas.
— Senhora Veronese?
— Sou eu.
— Vim trazer esta carta.
Genara a abriu e o