19. Poligano a Mare
O calor do verão italiano me envolveu assim que saímos do jato. A luz do sol era intensa e quase ofuscante. O terminal estava repleto de pessoas falando em italiano, uma língua melodiosa, mas que soava um pouco intimidante para mim.
Cada passo que eu dava parecia amplificar a sensação de estar em um mundo novo e desconhecido. Tentei respirar fundo, esforçando-me para manter a calma e focar no que estava à minha frente.
Assim que saímos, avistei um homem alto e magro, parado ao lado de um carro preto. Sua expressão era de uma seriedade quase impenetrável.
— Signora, signore — ele nos cumprimentou com um leve aceno de cabeça, sua voz tão fria quanto seu olhar. Ele abriu a porta do carro, e eu entrei, sentindo o couro fresco do assento contra minha pele. Enquanto o carro se movia, olhei pela janela, tentando absorver a paisagem ao meu redor.
Bari se desenrolava diante de mim como uma tapeçaria de contrastes vibrantes e antigos. Suas ruas largas e movimentadas estavam ladeadas por edifíci