Capítulo XXIX

Sentada em sua escrivaninha, debruçada sobre a madeira fria sob a janela entreaberta do quarto, Charlotte segurou a pena e a deslizou pelo papel sem qualquer entusiasmo. No fundo ela sabia qual seria a resposta de sua mãe, todavia ela não descartava as esperanças de receber apoio daquela que lhe deu a vida. Talvez sua empatia tenha aumentado com a morte de seu pai e o seu apreço pela única filha tenha se fortalecido. Em todo caso, Charlotte reconhecia que, apesar dos desejos, ela teria de fazer o que lhe fosse mandado.

“Minha mãe, espero que seu coração esteja mais acalentado neste momento. Com a perda de meu pai o mundo caiu sobre meus ombros, mas suportei o fardo da forma com a qual fui ensinada. Todavia, se te envio a carta hoje é por que este fardo se tornou maior do que tenho capacidade de suportar. Peço que seja misericordiosa e me permita retornar à Escóci

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