Campos de Margaridas

 “...Naquele momento, percebi que aqueles dois pequenos anjos inocentes eram os que nos prendiam ao que somos hoje. Não posso culpar Henry por se sentir assim, quando eu mesma não sou tão diferente dele. Todavia, eu havia mudado para algo que hoje vejo ser o mais distante possível daquele amor que se constrói quando tudo o que é empregado a você é a juventude. Agora eu amava algo mais do que a ele, e seria capaz de morrer por isso!” — Charlotte, março de 1648.

Sentia o ar faltar à medida que apressava mais meus passos atrás de Henry, a tal ponto que o que antes era uma caminhada pelos corredores tornou-se uma corrida pelos jardins. Havíamos percorrido o palácio com tanta voracidade à fim de despistar as criadas, que nem mesmo tínhamos notado quão distante havíamos ido. Só notei de fato quando senti a grama a

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