T e J vivem um tórrido relacionamento extraconjugal, ele é um oficial da Marinha Norte americana e ela enfermeira e se conhecem pela internet e decidem realizar seus sonhos mais obscuros e secretos, porém, toda ação há uma reação, e a deles foi além do que poderiam imaginar.
Ler maisMarta atravessa a rua com uma mão na barriga, protegendo as vidas que carrega. O suor escorre pela sua nuca, a vertigem ameaça dobrar os seus joelhos, mas ela inspira fundo. Falta pouco. Falta muito pouco.
E então, tudo acontece.
O som de pneus cantando invade o ar como um grito. Um carro desgovernado surge do nada, avançando na direção dela como um predador. O impacto é brutal. Marta é lançada para o asfalto, seu corpo se choca contra o asfalto quente, e a dor vem antes mesmo que a consciência se apague. Seu último pensamento é uma súplica silenciosa: "Por favor… meus bebês…"
— Meu Deus! — exclama uma senhora de cabelos grisalhos, que assistiu a tudo da calçada. Sem hesitar, ela faz um gesto rápido para um homem ao seu lado.
— Ajude-a! Ligue para a emergência agora!
A mulher se ajoelha ao lado de Marta, segurando a sua mão fria, seus olhos percorrendo o rosto pálido da jovem e sua barriga grande.
— Aguente firme, querida… — sussurra, apertando os lábios.
— Você não pode desistir agora.
Populares se aproximam e cada um ajuda à sua maneira.
Os socorristas chegam em poucos minutos, estabilizam Marta e trocam olhares apreensivos ao ver o seu estado.
— O hospital mais próximo é esse aqui, mas está em reforma, um dos paramédicos hesita.
— Mas talvez não tenha recursos para esse caso, é muito complicado.
— Precisamos salvar essa mãe e o bebê. Não temos escolha!
A ambulância atravessa a avenida em disparada, a sirene cortando o silêncio do final de tarde, enquanto Marta, inconsciente, é levada diretamente para a emergência do hospital mais próximo.
Os médicos correm com a sua maca pelos corredores brancos e brilhantes, enfermeiras ajustam aparelhos, e uma equipe inteira se mobiliza. Seu quadro é crítico. A pressão dela eleva, o risco de eclâmpsia é iminente.
— Precisamos levá-la para a cesárea imediatamente! — diz um dos médicos, já vestindo as luvas cirúrgicas. — Se demorarmos mais um minuto, podemos perder mãe e filho.
Lá dentro, a equipe médica age rapidamente. O bisturi rasga a pele pálida, os monitores apitam em alerta constante. De repente, um dos alarmes dispara de maneira estridente.
— Parada cardíaca! — grita o anestesista.
A sala de parto se transforma em um campo de batalha silencioso. O suor escorre pelas têmporas dos médicos enquanto Marta, imóvel e sem forças, parece deslizar para longe. O monitor cardíaco emite um som contínuo e aterrador.
— Adrenalina, agora! — ordena o médico.
As mãos firmes pressionam o peito de Marta em tentativas desesperadas de trazê-la de volta. Uma. Duas. Três compressões.
— Vamos, Marta! — um dos médicos rosna entre os dentes, sem desistir.
— Não nos faça perder você agora!
Segundos que parecem horas se arrastam até que, por fim, um bipe solitário rompe o silêncio.
— Temos pulso! — exclama a enfermeira.
O coração de Marta volta a bater.
— Conseguimos! Vamos tirar o bebê agora!
A incisão é feita, e os médicos se apressam, mas a surpresa é grande.
— São gêmeos! — ele fala emocionado.
Logo retira. o primeiro bebê. O silêncio assombra a sala.
— Ele não está chorando… — diz a médica, já com o menino nos braços.
O pequeno corpo cianótico, os lábios arroxeados, a ausência de qualquer som. O ar pesa nos ombros de todos ali.
— Reanimação! — a voz da médica ecoa pela sala.
Massagens delicadas, uma máscara de oxigênio pressionada contra o rostinho. Segundos intermináveis.
Então, um som agudo, mas potente, ecoa pelo centro cirúrgico. O choro do menino finalmente rompe o medo, trazendo um alívio imediato.
— Ele está bem! — a neonatologista sorri, a voz trêmula.
Mas não há tempo para comemorações.
— Ainda falta um! — avisa o obstetra.
A tensão aumenta quando tentam retirar a menina, mas algo está errado. O cordão umbilical está enrolado firmemente ao redor de seu pescoço. A equipe se apressa, mãos ágeis, corações acelerados.
— O cordão está muito apertado! — avisa a médica residente.
O obstetra age com precisão demonstrando anos de experiência, corta o cordão em um movimento rápido. No entanto, a pequena continua imóvel. Nenhum som. Nenhuma respiração.
— Vamos, princesa… respire — sussurra o obstetra ao entregar a pequena para a neonatologista, que logo realiza a manobra para desobstruir as vias respiratórias.
Silêncio.
Então, o choro. Um som forte, estridente, quebrando a incerteza.
A pequena menina está viva.
Os gêmeos são levados para a UTI neonatal enquanto a equipe estabiliza Marta, que resiste bravamente. O suor misturado às lágrimas escorre pelo rosto dos médicos e enfermeiras.
Um dos médicos, visivelmente emocionado, murmura:
— Conseguimos… salvamos todos eles.
A sala de cirurgia, antes caótica, agora é invadida por um momento de pura emoção. Alguns membr0s da equipe se abraçam, outros enxugam discretamente os olhos. Mas, em meio à celebração silenciosa, há um clima indefinível no ar. Uma sensação de que aquela história não termina ali. Porque, mesmo inconsciente, Marta está prestes a encarar não apenas a realidade da maternidade, mas também os fantasmas do passado que ainda a aguardam.
Do outro lado do estado de São Paulo, sem saber, Jonathan sentiu um arrepio inexplicável ao olhar para o nada, como se algo, ou alguém, tivesse acabado de tocar seu destino. Por que, de repente, seu coração bateu mais forte sem motivo aparente?
Horas depois, um silêncio estranho paira sobre a UTI neonatal. O som ritmado dos monitores cardíacos é subitamente interrompido por um grito sufocado.
— O bebê… o gêmeo… ele não está aqui! — a voz trêmula da enfermeira ecoa pelos corredores. A confusão explode, médicos e seguranças correm em todas as direções, olhares alarmados se cruzam. O recém-nascido desapareceu sem deixar vestígios. Como algo assim poderia acontecer?
Aquilo foi quase que um chute em meu estômago de felicidade. — Como? — Estou grávida... Me ajoelhei diante dela e beijei a sua barriga, era como se estivéssemos só nós dois em todo o universo. — Você não sabe o quanto esperei por isso... — Só me prometa uma coisa. — Claro... o que você quiser... De repente, me lembrei que estávamos acompanhados, mas ao olhar novamente os dois tinham sumido. — Me
Assim que C. me viu, se levantou elegantemente e jogou o líquido que tinha na taça em meu rosto. — Como tem coragem de voltar aqui depois de tudo... Fechei meus olhos, respirei fundo, então meu marido apareceu com uma toalha. — Eu te disse que era uma má ideia.se levantou e pulou sobre uma perna só e cumprimentou meu marido, existiu naturalmente um choque entre eles, mas ambos mantiveram o bom senso. — Só queríamos que soubessem que fui inocentada e... Olhei para a minha barriga, estava muito feliz, pois seria, enfim, mãe de um menino.&
Fiz muitas besteiras na vida, mas aquilo tinha saído tanto do controle que em juízo fui obrigada a contar a verdade para me livrar, meu marido ficou atônito ao saber que eu estava tendo um caso com uma mulher e um homem, mas percebeu que aquilo tinha desencadeado uma série de fatos negativos e ele não queria que nossas filhas sofressem pelos erros que cometi. O juiz me absolveu, mas a sentença mais favorável que eu poderia ter na vida havia sido de meu marido. — Foi algo sério o que vocês tiveram? Sabe... pensar em largar tudo e... Segurei suas mãos firmemente. — Juro que não. Ele engoliu seco
Eu não imaginava que poderia ter uma vida quase normal sem uma perna, com o tempo acabei participando de alguns projetos relacionados com próteses e meu lado empreendedor acabou se sobressaindo. C., por incrível que pareça me perdoou e nunca mais tocou no assunto, meu relacionamento com nosso filho também melhorou consideravelmente, inclusive, a brincadeirinha no hospital nos fez ter um ritmo frenético de sexo durante os meses seguintes, no mesmo ritmo que tínhamos no início de nosso casamento. Acho que, indiretamente, minha esposa sabia que eu não poderia ficar pensando em tudo o que havia acontecido. Ficar me martirizando por algo que não nos daria um futuro, nós tínhamos um filho e ela sempre havia abdicado de tudo por ele, e agora estava na hora de olharmos para onde quer&ia
C. Adormeceu e eu a fiquei observando, tinha sido um erro terrível com ela, indiscutivelmente era a mulher da minha vida, demoraria mil anos até encontrar alguém como ela, era incrivelmente linda, inteligente, parceira, uma mãe incrível e uma moralista de primeiro escalão. Resumindo, era tudo o que eu precisava em minha vida. Apesar de estar dormindo, ela se sentia muito inquieta. Ele sorriu consigo mesmo ao vê-la dar um sermão em seu comandante, ele já a conhecia de outros carnavais, sempre se deram bem, e aquilo pareceu não tê-lo abalado em nada, muito pelo contrário, parecia que estava cem por cento convicto de que eu estaria bem. Quando voltei a olhar par
Pela primeira vez na vida tive medo de sangue, estava vendo o doutor se debater, enquanto jorrava sangue de seu pescoço, em poucos minutos a vida dele se foi. Fiquei ali paralisada olhando para ele sem saber o que iria fazer, eu nunca tinha imaginado na vida que algum dia na vida passaria por algo como aquilo, foi então que outra enfermeira entrou da forma mais natural e viu o corpo estendido do doutor todo ensanguentado. — Meu Deus... o que você fez? — O que eu fiz? – minha raiva estava voltando a subir – esse porco desgraçado me estuprou... De repente, meu mundo desabou... todos os erros que cometi em minha vida seriam julgados, eu não tinha ideia do que iria enfrentar... em pouco
Último capítulo