Ele a alcançou bem a tempo, segurando-a com força enquanto a puxava de volta para a margem. Clara, trêmula e exausta, agarrou-se a ele com gratidão, com os olhos cheios de lágrimas e alívio.

Enquanto Heinst estava relembrando o passado, algo estava prestes a acontecer no hospital que mudaria completamente a vida de todos. Especialmente a de Noah e a de Clara.

Clara, sem conseguir dormir, decidiu procurar Noah em seu quarto. O hospital estava silencioso, e a luz da lua se filtrava pelas janelas, criando sombras dançantes nos corredores. Clara caminhava com cuidado, seus passos eram abafados pela meia macia que usava. Quando chegou à porta do quarto de Noah, percebeu que ela estava entreaberta. Curiosa e um pouco desconfortável, ela espiou pela fresta.

O que ela viu a deixou sem fôlego. Noah estava sentado na cama em uma escrivaninha portátil, falando em código por meio de um dispositivo de comunicação. Sua voz, normalmente calorosa e reconfortante, estava carregada de autoridade e pe