Resolvi fazer a coisa mais simples e, ao mesmo tempo, mais difícil naquele momento… tirar todas as minhas coisas do quarto do Ethan. Assim que entrei, senti meu coração se partir em dois.
O cheiro dele ainda pairava no ar, misturado aos nossos momentos, às memórias que construímos ali. Peguei minha mala e, com mãos trêmulas, comecei a guardar tudo.
Cada peça de roupa dobrada era como arrancar um pedaço de mim. Fui até o banheiro e recolhi meus produtos de higiene, sentindo a dor se transformar em raiva e, logo em seguida, em um turbilhão confuso de emoções que eu já nem conseguia identificar. Só sabia que doía. Muito.
Encostei na parede, com a mala aberta aos meus pés, e as lembranças me invadiram com força. Nossos risos, nossos planos, os momentos de carinho... tudo aquilo parecia tão distante agora.
Me deixei escorregar até o chão e desabei. Depois de tanta evolução, me vi regredindo numa velocidade assustadora, como se tudo o que vivi até aqui não tivesse valido de nada. Mas eu pre