Aperto Angus mais junto a mim. Seguro seu rosto ao tempo que sua língua desliza para a minha boca.
Algum rumor faz com que minha atenção saia do beijo. Olho para o corredor e o barulho fica cada vez mais alto.
Paro de beijar Angus e me afasto com o olhar focado no corredor.
— Que foi? — ele questiona.
— Um barulho — digo.
Angus vira-se e se movimenta um pouco pelo corredor tentando procurar qual barulho.
Outro estrondo, e outro, até virem gritos de algum lugar muito fundo no corredor.
— Acho melhor irmos, Hector.
— Não vai dar para irmos por esse lado, não sabemos como está lá.
— Mas Tônia e os outros podem estar lá.
— Não, Angus, eu vi como lá estava. A água do térreo ou do segundo subsolo pode ter entrado nesse... — minha perna volta a doer agoniantemente, aperto os dentes. — Nesse andar — concluo e continuo: — Vamos pelo lado oposto.
— Não dá, a porta que leva para cima está tran