Tudo o que ele precisava era se inclinar e beijar os nós dos dedos dela.
O aludido assentiu como um robô, chocado com o espécime de um homem que dirigiu toda a sua atenção para ela.
- Bem, muito obrigado, senhor.
- Me chame de Ismael, por favor. - deu-lhe um sorriso cordial.
- Tudo bem.
Ismael finalmente fixou os olhos na minha pessoa, aproximando-se para falar comigo muito perto. Muito perto, apenas o suficiente para Kelly perceber que um avanço surgiu entre nós; seu delicioso perfume me penetrou profundamente, tirando meu fôlego o tempo todo que ela esteve no meu espaço.
— Não vou ficar muito tempo, só vim buscar uns documentos, mas chego antes das seis, tá? - ele me beijou na bochecha.
Eu me despedi da minha performance quase perfeita, não podia negar ao meu amigo que algo estava errado, se fosse mais do que óbvio.
- Não se preocupe, Ismael. - olhei para suas safiras intensas.
"Ok, com licença—" ele disse, recuando.
Aos poucos fui recuperando o oxigênio.
- É muito mais i