Eu estava muito nervosa. Aquela sala toda iluminada e com meu vestido de noiva pendurado estava me deixando sufocada. Fora que eu já estava com 8 meses, e os gêmeos chutavam meus pulmões. Minha respiração ficou ofegante.
Como eu queria meu pai e Brenda naquele momento. Me dei conta de que eu não tinha mais nenhuma amiga para dividir minhas alegrias e aflições. Também não tinha meu melhor amigo para me dar o ombro, me aconchegar e me dar conselhos, que era meu pai. Segurei com força o cordão com as fotos dos meus pais. As lágrimas invadiram meus olhos.
Ouvi uma batida tímida à porta. Enxuguei as lágrimas e me recompus, então mandei entrar. Era Karol. Ela estava radiante! Senti uma grande alegria por ver a preocupação dela comigo. Sempre foi muito carinhosa comigo, desde o início, quando fiz a tal entrevista para ser assistente de Theo.
– Como vai a nossa noivinha? – perguntou ela.
Não consegui falar. As lágrimas me inundaram novamente e comecei a soluçar.
– Ah, querida… – disse e me de