AMELIA
As lágrimas começaram a nublar meus olhos, mas eu não ia derramá-las e atestar minha vulnerabilidade. Devo ponderar sobre o que está acontecendo? Não. Estou cansada disso. Tenho mais é que aceitar sua oferta. Sou livre, jovem e ele? Um homem mais velho que só pode me oferecer prazer e dar o fora. Esse jogo está apenas começando.
Balancei a cabeça em afirmação.
—Ótimo. Tenho certeza que será apenas uma noite e não vou me importar. —dei um passo erguendo bem o rosto para fitar seus olhos—E sabe porquê? Porque eu posso transar com muitos outros, mais jovens e bonitos que você.
Seu rosto endureceu com amargura.
—Certo. Se você quer assim.
—É, eu quero mesmo—admiti.
Ele meneou a cabeça. De alguma forma minhas palavras morderam seu ego, mas mudou rápido quando disse:
—Então, vamos.
—Para onde?
—Para qualquer lugar que possamos ficar sozinhos.
Dei uma risadinha nasal.
—Espero que dessa vez, você desligue seu celular.
Ele não respondeu dando-me as costas indo em direção ao