Lívia não sabia desde quando a pele humana tinha começado a brilhar - certamente tinha acontecido gerações após a saída dos abrigos em resultado às sucedidas adaptações de sua espécie à radiotividade mortal da atmosfera.
Ela também sabia que nem a desintoxicação conseguia limpar aquela característica por completo, mantendo um brilho fraco e discreto até o resto da vida.
Todos os habitantes da Terra emitiam brilhos esverdeados, mais fracos ou mais fortes.
Aquele garoto não tinha nenhum.
Aquele garoto de pele negra, ombros largos e corpo esguio e forte, caminhando de um lado para o outro, era um ponto opaco diante da noite verde.
Seus dentes trincaram com a mais óbvia explicação para aquilo: ele não era um habitante da Terra.
Não era uma explicação comum; L&