Heather se aninhou em meu peito, puxando a coberta para e cobrindo nós dois, colocou o grande balde de pipoca entre nós e deu play na série policial que estávamos acompanhando. Ela muito mais do que eu.
— Mas ele não tinha sido baleado no episódio anterior? — Perguntei, pegando um punhado de pipoca e enfiando na boca.
— Não amor. — Heather riu, limpando o canto da minha boca, sujo de farelo. — Aquele era o irmão dele. — Ela explicou pacientemente.
— Ah, desisto dessa série. — Revirei os olhos e ri, tomando um longo gole do refrigerante.
Já passava das 21:00 horas e o cansaço começava a pesar novamente nos ombros, recostei a cabeça no sofá, meus dedos deslizavam pelo braço dela, lhe fazendo carinho e não consegui evitar o sorriso ao notar sua pele se arrepiando sob meu toque.
Nunca me cansaria dessa sensação e da reação que seu corpo tinha toda vez que eu a tocava.
Agradeci o fato do meu sofá ser reclinável e não precisar me preocupar, caso dormisse nele. Fechei os olhos vagament