Depois de chegar a delegacia onde um Sergio furioso a esperava, ou como ele lhe dissera com ênfase- um delegado Sergio – Malvina apenas lhe assentira calada enquanto o seguia até sua sala, depois de ter sido atendida pelos médicos e ter dado muitas explicações e desculpas aos familiares dos mortos. E quanto aos vivos, mandou-os para o casa para tirarem o dia de folga.
-O que eu posso dizer...delegado Sergio?Sergio estreitou os olhos detrás de sua escrivaninha, com as mãos espalmadas sobre a mesma, encarando uma Malvina toda suja de sangue e terra que não limpara direito, de roupas rasgadas aos pedaços e tão sujas quanta ela, com uma bandagem no braço e ainda assim conseguindo ser selvagemente sexy a olhe encarar.-Nada irá redimir a sua conduta, investigadora – Malvina engoliu em seco – mas para um bom começo,me diga, por que não me contou o que pretendia fazer?Malvina suspirou culposa.-Porque você não me deixaria ir.-Exatamente – eu precisava ajudar a minha s