Capítulo 2 - Mensagem alaranjada como fogo em brasa.
Ao partirem ela não olhou para trás. Mira já sabia o lugar aonde iriam. Seu coração se apertou ao imaginar o que viria pela frente.
Quando chegaram, ela pôde sentir a morte no local. Mais que isso, a ausência de vida estava ali. Mira não podia sentir nenhum mísero resquício de essência ali.
Mira andou pelos destroços do vilarejo. A tristeza silenciosa tomava o local como se fossem velhos amigos.
Tantas vidas perdidas, tanto sofrimento desnecessário. E ela não pôde fazer nada. Cerrou os dentes com tal afirmação.
Ela orou aos deuses para que amparassem aquelas almas. Mesmo que seu assassino fosse aquele que controlasse o local de seu destino.
Mira se ajoelhou no chão coberto de poeira. Um chão onde não havia plantas, animais, pegadas. Um solo sem vida e seco assim como o vilarejo. Ela tocou o solo e pôde sentir toda a dor e sofrimento.
Em segundos, seus olhos puderam ver como o vilarejo era anteriormente. Cheio de vida com crianças correndo e cantando. Em sua frente, alguém já conh