Walter pegou a mão dela diretamente. Por instinto, Larissa tentou puxar de volta. No entanto, ele usou uma pinça para segurar um algodão, o mergulhou em iodo e o pressionou na palma de sua mão.
Larissa não pôde deixar de soltar um suspiro.
Walter olhou para ela com zombaria e continuou limpando os pequenos arranhões na palma de sua mão, resultado da queda ao descer da árvore.
Algumas arranhaduras superficiais, que, devido à falta de curativos e lavagens, tinham a pele ligeiramente levantada e esbranquiçada.
Larissa não sabia quando ele notou.
Mesmo com Enrico ficando por tanto tempo, não percebeu.
- Você nem sabe como aplicar um curativo? - Zombou Walter, com desdém.
- São apenas feridas superficiais. Em dois ou três dias estarão bem. - Disse Larissa.
Walter pegou uma pomada, espremeu um pouco sobre o ferimento e espalhou com um cotonete.
- Quando você morrer de tétano, vai perceber se melhora ou não. - Continuou Walter.
A boca do cachorro não copia marfim.
Depois de lidar com uma mão