Afonso pegou o celular, pronto para chamar a polícia.
— José... — Luana ficou nervosa e se aproximou para impedir Afonso.
— O que foi, Srta. Luana? — Afonso deu um passo para trás. — Você não viu com os próprios olhos?
— Eu... Eu só ouvi dizer que foi a Carolina que aceitou voluntariamente! — Luana mordeu o canto do lábio, olhando para Carolina com ódio.
Carolina estava apática, de pé atrás de José, com a cabeça baixa e as lágrimas caindo no chão.
Sua reputação já estava arruinada, então não lhe importava piorar ainda mais. Mas José... Ele estava disposto a ajudar ela. Como diretor executivo do Grupo Santos, ele não tinha necessidade de se envolver com uma situação tão suja e desnecessária. E, no entanto, ele estava ajudando. Ela lhe devia muito, talvez fosse algo que nunca conseguiria pagar.
— Foi voluntária? — José se virou e, ao ver que Carolina chorava, sentiu uma pontada no coração. Seu rosto ficou sério, ele franziu a testa e as veias em sua mão se destacaram. "Como será que ela