Marcos franziu a testa, relutante em sair, com receio de que o velho dissesse algo que irritasse Carolina.
— Agora essa mulher é mais importante que seu avô? — O velho perguntou, irritado.
Marcos não respondeu, abaixou a cabeça e ficou em silêncio por um tempo. — Tiago, saia com o papai.
Tiago olhou para a mãe, relutante em sair.
Carolina segurou o rosto de Tiago. — Vá esperar a mamãe lá fora, tudo bem. O vovô só quer conversar comigo.
Tiago assentiu e saiu preocupado.
O quarto ficou apenas com Carolina, o velho e o assistente, que foi o primeiro a falar. — Senhorita Carolina, diga suas condições para abrir mão da guarda da criança.
— Tiago é meu. — Carolina apertou os dedos com força. — Eu já acertei com Marcos, a criança é minha, ele não vai disputar, e eu não o acusarei de estupro.
Carolina respirou fundo e olhou para o velho da Família Nono, não era culpa dela, não havia nada de vergonhoso nisso. A existência de Tiago foi um acidente, mas ela não era consentida na época.
O rosto do