Naquela noite, Estrella procurou Bernardo. Durante a celebração em homenagem aos subordinados de Iurani, ela ergueu uma taça de vinho em sua direção.
— Um brinde a você, Bernardo! — Disse Estrella com um sorriso.
Bernardo tomou o vinho sem hesitar, mas, logo em seguida, começou a tossir violentamente. Um filete de sangue escorreu pela sua boca.
— Bernardo! O que está acontecendo? — Gritou Estrella, visivelmente apavorada. O rosto dela ficou pálido de susto.
Bernardo, por sua vez, estreitou os olhos e examinou ao redor. Observou as expressões ansiosas de todos à sua volta. Aquele veneno, para chegar até ele, só poderia ter vindo de alguém muito próximo.
Com um movimento rápido, ele segurou o pulso de Estrella e esboçou um sorriso frio.
— O que você acha? — Perguntou ele, com um tom de ironia.
— Eu? Não! Eu sou inocente, Bernardo! Você é meu irmão, como eu poderia te machucar? — Respondeu Estrella, com um olhar cheio de indignação.
O Faraó se adiantou e interveio:
— Bernardo, sei que vo