— O que você está falando? — Natacha olhou furiosa para Joaquim. Aquele tipo de experiência, ela jamais queria repetir.
"Eu sabia que o Joaquim contava com a minha fraqueza!"
Ao ver o jeito indignado de Natacha, que nem sequer ousava xingá-lo, Joaquim deu um sorriso e disse:
— Que tal você me ajudar a tomar banho? De qualquer forma, tudo que precisava ser visto do meu corpo, você já viu. E eu não tenho vergonha.
— Pervertido! — Natacha resmungou irritada, mas acabou cedendo.
Não podia realmente deixar Joaquim tomar banho sozinho. Se a água entrasse nos ferimentos dele, Natacha teria que salvá-lo mais uma vez.
O banheiro estava cheio de vapor, e as bochechas de Natacha estavam ruborizadas. Ela não sabia se era pelo calor ou pela timidez.
Natacha tentou ao máximo desviar o olhar do corpo de Joaquim, mas inevitavelmente acabou vendo o que não devia.
O cuidado de Natacha fez Joaquim rir, a ponto de suas feridas doerem um pouco.
— Do que você está rindo? — Natacha o olhou furiosa. — Se cont